Parando de reclamar do petróleo e coisas assim, queria falar de uma coisa, da qual gostaria de compartilhar com os leitores, ter respostas para as perguntas, interagir com vocês.
O assunto é imaginação. Mencionado em outros posts, mostrei algumas formas de imaginação (como por exempo, o post sobre pintores, algumas fotos que posto aqui aleatóriamente, os artistas dos quais falo..).
Com imaginaçãqo cria-se um mundo novo. Quando pequena inventava um reino só meu, porem ele nunca veio a ser realidade, por que, em geral, anjinhos co,m roupas esvoçantes e unicórnios prateados não vão aparecer por aí assim XD.
Tem casos em que a imaginação se torna loucura. Muitos artistas, pessoas normais, anormais, psicopátas, psicóticos e afins morrem loucos pela imaginação.
Gostaria de ter aqui alguns relatos que andei ouvindo por aí sobre o que a imaginação pode causar (não que esses relatos sejam de pessoas loucas, são apenas relatos d epessoas normais, ou não tão normais assim, depende do ponto de vista, mas é pra ter um ponto de vista que estamos aqui, certo!?):
A CONDESSA SANGRENTA (VAMPIRESA)
Mais conhecida como "A Condessa Sangrenta", devido aos macabros e depravados crimes que cometeu, Elizabeth Bathory foi uma aristocrata húngara pertencente a uma das mais ilustres famílias da Europa. De fato desta mesma família também foram Estevam e Sigmund Bathory, que ocuparam os tronos da Polônia e da Transilvânia, respectivamente. Além disso, também vieram dessa mesma família vários dignitários do clero e alguns ministros da Hungria.
Acreditavam que madame Bathory matava jovens donzelas para banhar-se em seu sangue, uma vez que acreditava que, assim fazendo, se manteria sempre jovem e bela. Dizem que chegou a assassinar perto de 650 pessoas com este propósito. Atualmente e depois das investigações, não se sabe se o propósito era realmente este, mas de qualquer forma, pode-se assegurar que cometeu realmente uma grande quantidade de crimes de extrema crueldade.
A historia de Elizabeth começa em 1560. Seu castelo se encontrava em Cachtice, cidade situada na Slovakia. Também passou parte de sua vida em Viena, onde tinha uma mansão próxima do palácio real, no centro da cidade. Ali Elizabeth fez construir uma jaula de ferro, dentro da qual torturava as jovens donzelas.
Grande parte dos investigadores atribui os maus instintos da condessa à alguma degeneração genética, devidos aos casamentos consangüíneos de sua família. De fato Elizabeth era muito propensa a ataques de epilepsia e, entre seus familiares havia numerosos antecedentes de práticas de magia negra e satanismo. Aliás seu irmão Stephem e sua tia, ambos de marcada tendência homossexual, foram conhecidos libertinos, além disso, deve-se citar o caso de sua antepassada Cara Báthory que, apesar de praticar todo tipo de aberrações sexuais, envenenou seu próprio marido.
Aos onze anos, como era costume entre algumas famílias, Elizabeth foi prometida para Ferenc Nadasdy, filho de outra família aristocrática húngara. Foi viver com a família de Ferenc, no sombrio castelo de Csejthe. Ali gostava de manter intimidades com outros moços, chegando a engravidar de um deles. Devido a este incidente aos 13 anos, teve o filho em segredo e este lhe foi tomado, casando-se dois anos depois Ferenc Nadasdy.
Ferenc, posteriormente conhecido como "O Cavaleiro Negro" por suas proezas como general no campo de batalha, era tão cruel como sua mulher. Esteve a maior parte de seu matrimônio lutando contra os turcos e quando voltava para casa, distraia-se torturando os prisioneiros.
De fato Ferenc ensinou várias técnicas de tortura a Elizabeth. Uma das técnicas de tortura preferidas por Elizabeth era introduzir finas agulhas sob as unhas de suas servas, ou simplesmente, cravá-las em sua pele. Também diziam que se divertia dando chaves ou moedas aquecidas ao fogo para queimar as mãos dessas moças, ou as atirava nuas na neve para, depois, encharcá-las com água fria até morrerem congeladas. Conta-se que Ferenc ensinou a Elizabeth como manter a disciplina de suas donzelas às custas dessas torturas.
Por Ferenc estar sempre fora de casa, Elizabeth buscou o consolo de numerosos amantes, e de ambos os sexos. Aborrecia-se facilmente com todos e vivia buscando novos divertimentos.
Depois da morte de seu marido em 1604, iniciou obsessivamente certas práticas de bruxaria. Esta prática deu à Elizabeth liberdade e criatividade para desenvolver suas próprias perversões sexuais. Segundo registros da justiça de 1611, Elisabeth foi presa por atear fogo aos pelos púbicos de uma de suas criadas.
A origem da história sobre sua utilização de sangue para fins cosméticos, foi um dia em que, depois de dar uma violenta bofetada numa criada que a estava penteando, esta começou a sangrar e seu sangue salpicou na mão da condessa. Convenceu-se de que a pele onde havia caído o sangue rejuvenesceu e, a partir daí, começou a tomar banhos de sangue humano para manter sua juventude e beleza eternamente.
Depois dessa macabra experiência cosmética começou uma orgia desenfreada de assassinatos que se prolongou por dez anos, durante os quais seus criados saiam à caça de jovens virgens da região, quando não era ela mesma que as atraia ao castelo com a promessa de emprego.
Citam mais de seiscentos e cinqüenta assassinatos durante esse período. No castelo as moças eram encarceradas nas masmorras à espera de serem degoladas para que seu sangue enchesse a banheira da cruel condessa.
Um dia em que a condessa esteve doente de cama, mandou que lhe trouxessem uma jovem donzela para fazer-lhe companhia, mas quando a moça se aproximou a condessa avançou sobre ela cravando-lhe os dentes no pescoço e no tronco arrancando-lhe pedaços de carne.
Chegou um momento em que guardar tal número de corpos vitimados pela condessa no castelo era um grande problema. Inicialmente a condessa queria que os corpos fossem deixados sob as camas, mas o cheiro era tão insuportável que alguns empregados tomaram a iniciativa de levar esses corpos para um campo nas imediações da cidade. E foi exatamente esse esparramo de corpos sem sangue que levaram as pessoas a acreditarem na existência de vampiros.
Madame Bathory era mais rica que o próprio rei Mathias II. Por causa disso, quanto chegaram notícias do que estava ocorrendo no castelo da condessa, o rei decidiu atuar de imediato, motivado até por razões econômicas (ou despeito). Consideraram Bathory culpada de bruxaria e todas suas posses passariam diretamente ao rei.
Entretanto, o conde Thurzo, encarregado do processo contra a condessa, era um grande amigo da família Bathory e acabou fazendo um trato com ela, condenando à morte com terríveis torturas seus cúmplices e ela própria acabou sendo condenada à prisão perpétua no castelo de Esei. Morreu aos 54 anos.
* Retrato de Elizabeth Bathory, a louca psicopata, que se perdeu na imaginação.** um relato de uma mulher cuja o nick é, Canela, dona do blog "Cereja com Canela"
Ia no metro... a caminho do trabalho, mais um dia cansativo me esperava. Andava exausta, um fogo de relaxar, fazer algo diferente acalentava a minha mente de forma inesperada. Era daqueles dias em que só me apetecia... sei lá... viver emoções fortes... Enquanto vagueava pela minha imaginação, encontro uns olhos... belos... cinza... cheios de glamour, que perante aquele milhar de pessoas parecia ler-me os pensamentos... senti-me completamente despida e ao mesmo tempo que apresentava um rubro de vergonha, estava a gostar daquele jogo de olhares. Tu pareces aperceber-te... sorris-me e eu não tenho como não responder-te. Baixo os olhos, algo em ti penetrava-me de tal forma que já estava a vaguear além do que era permitido... Olho-te de novo, não resisto ... imagino te a tocares-me a pele... a percorreres-me o corpo com essas mãos fortes, reparo... a beijares-me os lábios... imagino o gosto desse beijo... quente, gostoso.... um calor intenso invade-me o corpo e sem querer a minha imaginação leva-me além... saio do meu lugar, sento-me ao teu colo e exijo que me satisfaças... me desprendas o cabelo, me tires a roupa e suavemente me leves à loucura... de repente vejo onde estava... e os teus olhos, onde estão? procuro-os de novo, deixei de os ver.... e, pergunto-me para mim, e tu em que pensavas?
100 escovadas antes de ir para a cama
No inverno europeu de 2002, longe dos olhos da mãe e do pai, a jovem italiana Melissa Panarello começou a escrever um diário em que relatava, sem pudores e meias palavras, as precoces e variadas experiências sexuais vividas por uma colegial entre os 15 e os 16 anos. Publicado em junho de 2003, Cem Escovadas Antes de Ir para a Cama já vendeu mais de meio milhão de exemplares na Itália, e teve seus direitos de tradução negociados em 24 países. A história de Melissa começa quando ela perde a virgindade aos 15 anos de idade. A descoberta de um mundo novo e diferente, o desejo de amar e se sentir amada e a ilusão de encontrar este sentimento através do sexo. É esse o ponto de partida para um relato que mistura de forma provocadora ficção e realidade, num vasto e surpreendente rito de iniciação sexual. Durante dois anos a protagonista do livro experimenta as mais diferentes práticas sexuais, como se desejasse, através delas, transcender o corpo. Sexo grupal com desconhecidos, orgias regadas a drogas, sadomasoquismo, homossexualismo: nada detém sua curiosidade, mas seu prazer é tingido de repulsa e insegurança. Em sua busca desenfreada, Melissa acaba caindo em um túnel escuro de humilhação e dor, onde se arrisca a perder para sempre aquilo que tem de mais precioso: ela mesma. Antes de dormir, Melissa escova cem vezes os longos cabelos, num ritual de purificação quase infantil que constitui, para o leitor, o único lembrete de que se trata, afinal, de uma menina. Um dos motivos que transformaram Cem Escovadas Antes de Ir para a Cama em sensação literária foi a tênue fronteira entre autora e personagem. Além de compartilhar com sua protagonista o nome, Melissa, a jovem autora afirma ter vivido todas as experiências narradas, trocando apenas nomes e datas. Características que fazem de seu relato uma visão da adolescência em um país onde o sexo ainda é cercado de tabus, e um retrato revelador da sexualidade neste começo do século 21. obs.: Não se sabe se ela realmente inventou tooodo o livro, que segundo melissa, é real, mas os pais, ao contrário da filha, dizem que isso é pura imaginação da garota. Imaginação ou não, é um bom livro.
Melissa Panarello cultiva desde a infância uma amorosa relação com a literatura. Na adolescência descobriu as obras eróticas de Jane Austen, Honoré Balzac, Sade, J.T. Leroy, entre outros. Escrever este livro funcionou como uma espécie de catarse para ela, uma necessidade que sentia de falar de suas experiências para poder separar-se radicalmente do passado. Melissa tem hoje 18 anos e vive em Catânia, na Sicília.
*esta é a capa do livro em inglês, que tem a foto da autora como capa. Segundo os pais de melissa as histórias que ela diz ter protagonizado são todas falsas, invenções da imaginação da moça.*