quinta-feira, 1 de julho de 2010








Sinopse: Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.
Mais do que a trama bem construída e os personagens cativantes, o que torna O nome do vento uma obra tão especial - que levou Patrick Rothfuss ao topo da lista de mais vendidos do The New York Times - é sua capacidade de encantar leitores de todas as idades.

O livro é interessante. Mas este primeiro volume não é exatamente o que se chama de épico fantástico, que foi o que pensei ao ler a sinopse (e levando em conta que Patrick tem influencias de Tolkien e passou a vida inteira lendo literatura fantástica.).
A história é contad apor Kvothe à um cronista, isto por sua fama o preceder. Ele vive num vilarejo, cuidando de uma taberna chamada Marco do Percurso e aos pedidos de um renomado cronista, conta sua história em três dias (logo, serão, provavelmente, três livros publicados.). O primeiro livro conta a sua história na infancia, a morte dos pais e a entrada na universidade com apenas 15 anos e um parco ensino feito por um arcanista (um tipo de cientista que o povo, ignorante, temia. São estudantes apenas, a parte da magia é outra história.) chamado Abenty.
O principal é personagem cativante - Kvothe é um rapaz inteligente demais, criado numa trupe chama Ruh, de artístas cênicos. O rapaz é ator e sabe fazer entradas e saídas que rendem umas boas risadas, Patrick sabe dar umas tiradas inteligentes no tema "garotas" e "universidade".


Tambem há, é claro, a mocinha. Essa eu não fui fã. A Denna. É o tipo da personagem que, apesar de ser como Kvothe (inteligente, exepcionalmente bonita, talentosa para a música) ficou um tanto confusa e me fez criar uma certa antipatia. Nunca para num lugar fixo por nunca ter aonde ir, foge de todo mundo, anda com muitos homens - talvez mecenas, para patriocinar sua música - detalhe que Kvothe parece não se importar mas que de vez em quando é mencionado no livro. Tambem levo em conta que Denna não teve muito de sua personalidade trabalhada, mas memso assim.
Dos personagens Legais, eu tiro o Simon - da turminha do Kvothe, o Mestre Elodimm - o cara doidão que todo mundo acha que perdeu uns parafusos por usar magia (até que enfim, é muitas veze scom ele que ela aparece!) e, último mas não menos importante, o grupo do Chandriano - os assissinos cruéis. Este último eu gosto pelo mistério. Agora vem um spoilersinho sobre uma cantiga do Chandriano, em que é muito citad ano livro:

"Quando na lareira azula o fogo
O que fazer? O que fazer?
Correr para fora se esconder"

"Negros como o corvo os olhos dele a luzir,
Para onde fugir? Para onde fugir?
Perto e longe se encontrarão. Logo, Logo, aqui estão."

"Viu um homem que rosto não tem?
Andar qual fantasma aqui e além?
Qual é o seu plano? Qual é o seu plano?
Chandriano. Chandriano"

É digno de nota tambem que adorei a forma como Pat (o autor) mostra a mágica no livro: por nomes. Palavras tem poder. Na hora me indentifiquei porque tambem penso da mesma forma.
Tambem penso que a magia de verdade e mais das proesas do grande Kvothe ficarão para o segundo livro (que o autor já trabalha.). Até lá vou ficar esperando ansiosa!

Obs.: Este é o autor.
Numa recente horrda de perguntas que houve em seu blog, diz Pat que deixa a barba crescer fazem doze anos. Quer da reuma passadinha lá? Clica aqui!

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